As questões ambientais começaram a fazer parte da minha história de vida na Universidade, especificamente no curso de graduação em Geografia que ouvi a temática meio-ambiente, discussões sobre o assunto e sua importância. E foi assim que despertei para os problemas ambientais. Então termos como aquecimento global, efeito estufa, queimadas, desmatamento, lixo, reciclagem, viraram parte do meu cotidiano, o qual antes de entrar para universidade, não tinha conhecimento sobre esses assuntos, não via pessoas discutindo sobre a reciclagem, como depositar seu lixo corretamente, e tantos outros temas ambientais.
Na Universidade Federal de Pelotas, na cadeira de Planejamento Ambiental, tomei conhecimento sobre as leis ambientais, como desenvolver projetos de preservação do meio-ambiente, mas muito do conhecimento adquirido ficou só na teoria.
Quando comecei a lecionar, então pude colocar em prática assuntos como aquecimento global, desmatamento das encostas, reciclagem nas escolas, a importância de não desperdiçar as folhas do caderno, enfim, conscientizar os educandos sobre a problemática ambiental e que eles deveriam preservá-lo para garantir o seu futuro e de seus descendentes.
No entanto, com essas pequenas ações em sala de aula, sentia a necessidade de expandir estes conceitos, pois alguns projetos que trabalhados durante um ano nas escolas, ficaram ali, naquele local, se mudei de instituição, a maioria desses projetos foram abandonados, segundo próprios depoimentos dos meus educandos nos sites de interação que temos em comum.
Esse ponto gera-me bastante frustração, pois todos os educadores, a equipe escolar deveria estar inserida nesses projetos e não apenas a cargo de disciplinas como ciências e geografia.
Enfim, eu e a educação ambiental, criamos um vinculo permanente, com idéias, com projetos, com aulas práticas, que envolvam o educando no ambiente em que vivem, mas é uma ação muito pequena em vista de todos os acontecimentos que estão ocorrendo no mundo, como o número cada vez maior de enchentes, de deslizamentos, do derretimento das calotas polares, das queimadas e tantos outros.
Dessa forma, e com essas inquietudes, acredito que no curso de Educação Ambiental, muitos projetos surgirão e sairemos enfim, do local para o global.
Tem mais, “Se a educação for deixada unicamente para os educadores, eles criaram tal carapaça, tal mecanismo de defesa, as coisas não vão mudar”.
A pérola: A indisciplina vem depois de a escola jogar a toalha. É uma consequência e não a causa.”
Gente que é esse cara? Filinho ou apadrinhado de quem? Para aparecer na Globo e falar que nós educadores devemos ser punidos, que vestimos carapaças, que jogamos a toalha, mas o que é isso, que falta de respito é esse?
E ai vamos continuar parados enquanto jogam toda a culpa em nós educadores, para escutarmos isso desses guris que nem sequer devem ter trabalhado em escola pública, que nas próximas eleições vão pleitar voto, entrar na política e seguir no poder mantido por pessoas ignorantes, que eles precisam para manter o sistema.
Violência, indisciplina? Quantas crianças a mais vão ter que morrer, serem violentadas, para que se faça alguma coisa. Quantas professoras Amandas tem que ir por YouTube para que as população sinta o que se passa em uma sala de aula.
AH! Por favor, que sumam, desapareçam criaturas que tem esse discurso rridiculo, sem fundamento, sem coerência.